Quando falamos de educação corporativa é muito comum ver uma polarização ou para o ensino presencial ou para o EaD. Porém, no meio dessa discussão, é importante lembrar de uma terceira opção: o blended learning (semipresencial ou híbrido). O modelo, que une o ensino presencial e digital, se vale da tecnologia para desenvolver uma forma alternativa de auxiliar a educação corporativa e os treinamentos – obrigatórios ou não.
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Mesmo que o termo ainda seja pouco usado no Brasil, a verdade é que o blended learning pode ser muito eficiente, especialmente para quem precisa treinar a área de saúde e segurança do trabalho. Para prestadores de serviço SST o modelo híbrido de ensino é ainda mais importante. Isso porque ele vem de encontro aos itens 1.6.1.3, 1.6.9 e 1.6.9.1 da Nova NR1 – Portaria 915, de 30 de julho de 2019.
Capacitar seus colaboradores através do blended learning pode significar uma otimização maior do tempo de capacitação, além de um maior envolvimento e engajamento dos alunos. Dessa forma, as empresas também conseguem unir o útil ao agradável: treinamentos mais flexíveis e rápidos, dentro da lei e com ensino de qualidade.
Qual o significado de Blended Learning?
Você já se perguntou o que é b-learning, ensino híbrido ou semipresencial? Tudo isso são termos diferentes para o blended learning, essa modalidade educacional que mistura aspectos online e offline para conseguir melhores resultados dos alunos. Isso porque eles acabam engajando com maior facilidade no ensino misto com apoio de tecnologias educacionais.
No ensino semipresencial os alunos aprendem de forma individual a parte teórica das aulas e podem se aprofundar nos encontros presenciais. Com apoio de um instrutor e dos colegas de sala, ele tira dúvidas e enriquece seu aprendizado. Além disso, o blended learning contribui na redução de custos com aluguel de salas de aula e demais logísticas exigidas em um treinamento presencial, por exemplo.
Dessa forma, o blended learning está unindo o melhor dos dois mundos. Com a praticidade e facilidade ao acesso de conteúdos do EAD e a possibilidade de trocas de experiências do ensino presencial. Esse modelo oferece uma modalidade de ensino mais engajadora e que busca driblar as dificuldades apresentadas por cada um dos modelos.
Quando surgiu o blended learning?
Embora ainda seja um conceito novo aqui no Brasil, o blended learning é tão antigo quanto o EaD. No entanto, o boom da modalidade se deu com os avanços tecnológicos e a popularização de plataformas de gestão de aprendizagem, o LMS.
Então, o blended learning surgiu com o e-learning, quando o EaD descobriu novas formas de usar os veículos de comunicação na jornada de aprendizagem, tornando-se um grande aliado do ensino. Acredita-se que ele começou a ser usado a partir dos anos 60 nos Estados Unidos. E após os anos 90 foi ganhando cada vez mais força.
Blended learning no SST
Nós bem sabemos da importância de garantir que os treinamentos da área de saúde e segurança do trabalho estejam de acordo com a legislação. Afinal, ninguém quer ficar à mercê de multas e passivos trabalhistas. A NR 1 prevê a possibilidade de treinamentos SST EaD, no entanto, para algumas capacitações específicas o blended learning é a melhor opção. Pois, em alguns casos a parte prática é obrigatória.
Então, isso significa que os trabalhadores podem ser capacitados com o conteúdo teórico de forma 100% online em um Ambiente Virtual de Aprendizagem cumprindo com todas as exigências da NR 1. Mas, para conquistar seu certificado, o aluno precisa obrigatoriamente realizar a atividade prática de forma presencial.
Especialistas afirmam que a modalidade híbrida é a melhor opção para aprendizagem, uma vez que os alunos aprendem de forma engajadora e podem praticar o aprendizado na supervisão de um instrutor. Além disso, sua principal vantagem é combinar os pontos fortes do EaD e presencial, eliminando os pontos fracos desses modelos de aprendizagem.
5 vantagens no uso de blended learning para as empresas
Além do benefício de atender à Norma Regulamentadora 1, o blended learning também traz outras vantagens para a empresa, que vão desde o custo-benefício das ações de treinamento em SST até a experiência do colaborador com a organização.
1 – Maior engajamento
O modelo blended learning une o dinamismo das atividades digitais e as presenciais como palestras, aulas práticas, workshops e outros. O que tende a ser bem mais atrativo, além disso, deixa a aprendizagem mais fluída e menos maçante.
Nessa modalidade de ensino também é possível aplicar o modelo de aprendizagem ativo flipped classroom, ou sala de aula invertida. Nele, o colaborador recebe uma preparação teórica antes da atividade de aplicação prática, como aconteceu com os treinamentos semipresenciais em SST, o que favorece o engajamento do participante.
2 – Otimização do custo x benefício
A otimização acontece porque o mesmo conteúdo pode ser aplicado de forma online e presencial. Dessa forma, ao lidar com o formato digital há economia em diversos campos, como por exemplo: não precisar locar um auditório para as aulas ou pagar passagem para colaboradores de outras filiais se deslocarem até o local do treinamento.
Assim é possível reduzir custos com as atividades de treinamento teórico e otimizar o investimento que será feito para a capacitação prática, que deve ser desempenhada de acordo com as especificações de cada Norma Regulamentadora.
3 – Elimina distâncias e barreiras
Com o conhecimento teórico já aplicado, as chances de todos os participantes estarem em equilíbrio na aprendizagem é bem maior. Ou seja, é mais provável que o nível de conhecimento dos alunos seja o mesmo.
Dessa forma, quando chegar a hora de aplicar o exercício prático em SST, os colaboradores já terão compreendido o conteúdo teórico. Assim, existirá uma sintonia maior na realização da atividade, seja em equipe ou individual. O que também colabora para a otimização do tempo e da aprendizagem.
4 – Reduz trabalhos burocráticos
Como a ideia do blended learning é mesclar o online e o offline, as empresas que optam por essa modalidade acabam adotando o famoso LMS, uma plataforma de gestão de aprendizagem.
E com essa integração do sistema é possível fazer, por exemplo, a automatização do acompanhamento do aluno, da emissão de certificados e mesmo enviar uma notificação sempre que o aluno perder um prazo ou quando uma atividade estiver encerrando. Além disso, ajuda a manter o controle sobre a validade dos certificados e facilitar o acesso ao projeto pedagógico de cada treinamento em SST para fins de fiscalização, como é o caso do Sistema Escudo.
5 – Maior efetividade
Pessoas diferentes aprendem de diferentes formas. Sendo assim, ao combinar os modelos de ensino, as chances de oferecer um treinamento mais propício para o tipo de aprendizagem de cada colaborador aumenta.
Assim, ao possibilitar diferentes ambientes para o treinamento, com ferramentas diversas que apoiam e estimulam a aprendizagem, absorver o conhecimento dos cursos de SST acaba sendo mais fácil para os colaboradores.
Que tal usar blended learning na sua empresa?
Agora que você já conhece as vantagens do modelo blended learning para treinamentos SST, fique atento ao contratar fornecedores de treinamentos. Já que a empresa que não prover a capacitação para os colaboradores de acordo com o Anexo II da NR 1, infringiu a legislação. O que significa que a certificação não terá validade, além de que a empresa trabalhará de forma irregular e passível de penalidades.
O Sistema Escudo é a plataforma de treinamentos focada em SST mais completa do mercado e a primeira a oferecer treinamentos EaD e semipresenciais em conformidade com a legislação. Além disso, nós já capacitamos milhões de trabalhadores por todo o país e reduzimos custos em até 90% com as capacitações online.
