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História do ensino a distância em SST para quem tem pressa

Diferente do que muita gente pensa, a modalidade EaD não surgiu em 2020 com a pandemia de coronavírus. Ela é muito mais antiga - e também se aplica a área de saúde e segurança do trabalho.

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Aposto que quando você pensa em EaD, logo já associa a aprendizagem pela internet, né? Afinal, não foi assim que ele nasceu? Embora seja esse o pensamento de muitas pessoas, não é totalmente verdade. Por isso, hoje vamos te contar a história do ensino a distância em SST.

 

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O ensino a distância já existe desde o século XVIII e, desde então, vem se apoiando em diferentes meios para transmitir sua mensagem e repassar conhecimento. Ao longo da história, o EaD se adaptou de cursos por correspondência, rádio, televisão, telefone até o mais recente: a internet.

Também é importante notar que, mesmo há 3 séculos, o EaD não era exclusivo para estudos acadêmicos. Desde o começo se comprometeu com cursos para a formação profissional das pessoas – mesmo que o ensino a distância em SST ainda seja algo recente.

O início do ensino a distância

De acordo com as pesquisas, o ensino a distância começou no século XVIII, em Boston, nos Estados Unidos. Mais precisamente em 1728, quando um curso de taquigrafia começou a ser ofertado.

As aulas consistiam em uma troca de correspondências e, por muito tempo, esse foi o principal meio de condução dos cursos à distância. Além disso, também era comum que fossem oferecidos cursos de escrita nesse método, pois eram mais simples.

Já no século XIX, a inovação surgiu na Alemanha, quando cursos de línguas começaram a ser oferecidos via correspondência. Também foi nesse período que a Universidade de Londres passou a oferecer cursos de graduação a distância.

Já no século XX, com a popularização de eletrônicos como rádio e televisão, o EaD se transformou mais uma vez. Agora, as pessoas que se inscreviam nas aulas a distância – fossem elas cursos profissionalizantes ou acadêmicos – recebiam o material de estudo por correspondência e acompanhavam as aulas pelos aparelhos. Transformando o aprendizado em casa em uma tendência forte – como foi com o Telecurso 2000 aqui no Brasil.

No entanto, a verdadeira revolução aconteceu com o advento da internet e a criação do padrão SCORM, que permitiu o desenvolvimento de plataformas LMS, possibilitando que a aprendizagem pudesse acontecer em qualquer lugar e a qualquer hora.

A internet, o LMS e o EaD

O uso da internet para o ensino a distância só começou a funcionar de verdade lá no fim dos anos 1990 e início dos anos 2000, quando desenvolveram o padrão SCORM.

Foi o SCORM que permitiu que os cursos desenvolvidos para a internet fossem escaláveis, já que criou um padrão de como eles deveriam ser feitos para que qualquer plataforma LMS pudesse rodá-los.

Além disso, o padrão permitiu que ações de capacitação prontas pudessem circular entre os sistemas de diferentes instituições. Ou seja: viabilizou o modelo de treinamentos de prateleira, onde é possível comprá-los de uma empresa terceira e aplicá-los no seu LMS ou simplesmente adquirir uma plataforma de terceiros com os cursos já disponíveis.

A partir da padronização desses treinamentos, permitiu-se o aperfeiçoamento não só dos ambientes virtuais (LMS ou AVA), mas também o desenvolvimento de novas tecnologias que melhorassem a experiência de aprendizagem, como: jogos corporativos, vídeos interativos, simuladores, e muito mais.

 

 

A NT 283 e a proibição do ensino a distância em SST

Agora que já entendemos como surgiu – e evoluiu – o EaD, vamos falar de sua aplicação nas áreas de treinamentos obrigatórios? Lá em 2016 existiu a Nota Técnica 283 que, por cautela, não autorizava o ensino a distância em SST.

O posicionamento da NT ia contra a visão do mercado, de desburocratizar e modernizar os treinamentos de saúde e segurança do trabalho. Atitude essa que, de acordo com a ABED (Associação Brasileira de Ensino a Distância), não só aumentaria os gostas das empresas que precisam capacitar seus colaboradores em SST, como ocasionaria na precarização do trabalho.

Isso porque, segundo a organização, os custos elevados fariam com que os treinamentos não fossem ofertados na frequência e da forma que deveriam. E isso faria com que os trabalhadores ficassem expostos a riscos ocupacionais. A estimativa da ABED foi que a “proibição” do ensino a distância em SST custaria cerca de R$4,1 bilhões por ano.

NT 54, NR 1 e o início do ensino a distância em SST no Brasil

Foi em março de 2018 que tudo mudou para o ensino a distância em SST aqui no Brasil. Isso porque foi nesse ano que a Nota Técnica 54 foi publicada, derrubando a NT 283.

A NT 54 estabelecia as diretrizes para treinamentos obrigatórios por EaD e seu texto, mais tarde, serviu de base para a formulação da nova Norma Regulamentadora 1.

Como uma nota técnica, a NT 54 não tinha peso de lei, mas era uma recomendação para os treinamentos e reposicionava o então Ministério do Trabalho em favor do ensino a distância em SST – derrubando o mito criado pela NT 283 de que existiria qualquer risco em oferecer treinamentos normativos por EaD.

Um ano mais tarde, em junho de 2019, era publicado o novo texto da Norma Regulamentadora 1. Baseada na NT 54, a NR 1 trouxe diretrizes claras sobre o uso de EaD para a capacitação dos trabalhadores em saúde e segurança do trabalho.

Além disso, diferente da sua sucessora, que consistia em recomendações, a NR 1 tem peso de lei. Dessa forma, em 2019 o ensino a distância em SST foi regulamentado e legalizado, de maneira que não possa ser derrubado por uma nova NT. A partir desse ponto, empresas como o Sistema Escudo passaram a ter ainda mais respaldo legal para atuar e oferecer inovação, modernidade e redução de custos as empresas.

EaD para SST: a inovação que você precisa

Agora que você já está por dentro da história do EaD, o que acha de aplicar na sua empresa? Plataformas de ensino a distância em SST te auxiliam a oferecer treinamentos normativos a trabalhadores em áreas remotas, a diminuir o tempo de capacitação e a reduzir custos com os cursos. Além disso, elas também ajudam na compilação de dados importantes para a tomada de decisão dos gestores.

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